Infância em movimento e descobertas
Brincadeiras improvisadas, como montar cabanas com lençóis ou disputar corridas no quintal, fazem parte do patrimônio afetivo da infância e têm papel fundamental no desenvolvimento integral. No Dia das Crianças, esse aspecto ganha destaque porque traz à tona a necessidade de valorizar o brincar como direito, e não como simples passatempo. Através dele, a criança organiza o pensamento, compreende regras, amplia o vocabulário, exercita empatia e fortalece vínculos sociais.
Jogos de faz de conta são um exemplo claro dessa construção. Ao assumir papéis de médicos, professores ou exploradores, os pequenos ampliam seu repertório cultural e emocional, elaboram medos e testam diferentes perspectivas. Essa experiência ajuda a lidar com frustrações, a negociar regras e a aprender que limites fazem parte da vida em grupo.
Brincar como linguagem de aprendizado
Pesquisas em psicologia do desenvolvimento mostram que o brincar não apenas diverte, mas ativa áreas do cérebro relacionadas à memória, atenção e tomada de decisões. Atividades motoras — como pular corda ou subir em árvores — ajudam a desenvolver coordenação e equilíbrio, ao mesmo tempo em que favorecem a autoconfiança. Jogos de tabuleiro estimulam planejamento e raciocínio lógico.
Mesmo em um cenário cada vez mais digital, brincar continua sendo um recurso insubstituível de aprendizagem. “O Dia das Crianças é um lembrete para que pais e educadores preservem espaços e tempos de brincadeira, pois eles sustentam habilidades que acompanharão a vida adulta”, afirma Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto.
Esse processo se fortalece quando adultos estão presentes de forma genuína. Observar, participar e comentar cada etapa dá segurança e reforça o vínculo. Mais importante do que oferecer brinquedos sofisticados é garantir atenção, afeto e oportunidades de explorar.
Respeito ao ritmo e à individualidade
Cada criança segue seu próprio compasso. Enquanto algumas falam cedo, outras se destacam primeiro em atividades motoras ou na criatividade. Comparações frequentes podem gerar ansiedade e prejudicar a autoestima. Valorizar o tempo de cada um significa compreender que o desenvolvimento não acontece de maneira linear nem padronizada.
Respeitar a singularidade também implica estimular autonomia progressiva. Escolher roupas entre duas opções, organizar brinquedos antes do banho ou ajudar em tarefas simples de casa são exemplos de responsabilidades que fortalecem a noção de pertencimento e responsabilidade. Quando a criança participa, entende o sentido das regras e aprende a valorizar o coletivo.
Segundo Derval Fagundes de Oliveira, respeitar o ritmo de cada aluno é parte essencial do trabalho de educar. “A infância tem seu próprio tempo, e cada conquista deve ser celebrada dentro dessa trajetória singular”, destaca. Esse olhar evita pressões desnecessárias e dá espaço para que o aprendizado ocorra de forma saudável.
Afeto e firmeza que educam
Educar na infância exige equilíbrio entre carinho e limites claros. O afeto garante acolhimento, enquanto a firmeza organiza comportamentos. Regras estáveis, explicadas de forma simples, ajudam a dar previsibilidade. A criança sabe o que esperar e sente segurança para explorar dentro desses contornos.
A consistência é fundamental. Um adulto que mantém o mesmo padrão de orientação — sem recorrer a gritos ou humilhações — transmite confiança. Ao contrário, a instabilidade gera insegurança e dificulta a cooperação. O exemplo também ensina: se a criança vê paciência e diálogo, aprende a lidar com frustrações de modo construtivo; se presencia explosões e desrespeito, tende a reproduzir esse padrão.
Pequenos ajustes no cotidiano ajudam. Estabelecer horário para dormir, limitar o tempo de telas, definir a regra de guardar brinquedos antes de começar outra atividade. Essas práticas organizam a rotina e oferecem parâmetros que se repetem, o que dá conforto emocional e previsibilidade.
Conflitos e reparos como parte do crescimento
Disputas entre irmãos, divergências em jogos ou ciúmes de colegas são naturais na infância. O papel do adulto não é evitar todo conflito, mas mediar de forma construtiva. Aproximar as crianças, reconhecer os sentimentos envolvidos e propor alternativas dá ferramentas para que elas encontrem soluções próprias no futuro.
Quando há desrespeito, o reparo é essencial. Pedir desculpas, reorganizar o brinquedo ou propor uma nova forma de brincar são atitudes que ensinam responsabilidade. A mensagem é clara: atos têm consequências, mas é possível reconstruir vínculos. Esse aprendizado se reflete ao longo da vida em maior empatia, senso de justiça e capacidade de negociação.
Emoções compreendidas, comportamento equilibrado
Crianças muitas vezes sentem antes de conseguir verbalizar. Choro, silêncio ou birra são tentativas de comunicação. Nomear emoções ajuda a traduzir essas experiências: “parece que você ficou frustrado porque perdeu a vez” ou “entendi que está triste porque o brinquedo quebrou”. Essa mediação cria vocabulário emocional e facilita a autorregulação.
Práticas simples favorecem esse processo. Ler histórias com personagens que enfrentam dificuldades, propor respirações divertidas ou organizar um espaço da calma em casa oferecem recursos acessíveis. O objetivo não é evitar sentimentos, mas dar meios para atravessá-los sem ferir a si mesmo ou aos outros. Esse aprendizado dá base para relações mais respeitosas e saudáveis.
Transformando o Dia das Crianças em rotina
O 12 de outubro pode inspirar mudanças cotidianas. Não é preciso transformar a data em consumo excessivo. O que realmente marca são os momentos compartilhados: piqueniques improvisados, trilhas de caça ao tesouro em casa, sessões de cinema em família, cozinhar juntos uma receita simples. O tempo de qualidade, somado ao afeto e à presença, é o que fica na memória.
Pais podem aproveitar a data para revisar hábitos: há tempo livre para brincar em casa? A rotina permite momentos de silêncio criativo? Os dispositivos eletrônicos estão sendo mediados com clareza? Pequenas escolhas, como caminhar até a padaria contando placas ou criar brinquedos com sucata limpa, tornam a infância mais rica e significativa.
O Dia das Crianças é, acima de tudo, um lembrete de que a celebração da infância não deve se limitar a uma data. Preservar o brincar, respeitar o tempo e cultivar vínculos precisa ser prática constante. Quando adultos assumem esse compromisso, oferecem às crianças condições de crescerem seguras, criativas e capazes de transformar suas descobertas em aprendizagens duradouras.
Alunos do 9º ano debatem sobre o impacto das redes sociais
Ao entrar na sala de aula, algo já chamava a atenção: as carteiras já não estavam dispostas em fileiras tradicionais. Metade da turma se organizava de um lado, a outra metade do outro, formando dois grandes grupos. No centro, o silêncio antes do início de uma atividade diferente: um debate estruturado sobre redes sociais.
A dinâmica ocorreu durante as aulas de Redação, com os alunos dos 9ºs anos A e B do Colégio Anglo Salto, e foi pensada com um propósito claro: proporcionar aos alunos a vivência prática da construção de ideias, da escuta respeitosa e da defesa consciente de pontos de vista.
O tema em questão: "As redes sociais oferecem mais benefícios ou malefícios aos jovens?", escolhido pela relevância e proximidade com a realidade dos estudantes. Afinal, trata-se de um universo que eles conhecem bem, mas que precisa ser compreendido com profundidade.
Debate: espaço de fala, escuta e construção coletiva
Durante a atividade, cada lado apresentou dados, exemplos e reflexões para sustentar opinião. Entre as falas, surgiram temas como o impacto da comparação nas redes, o uso excessivo de telas, os benefícios das conexões e o acesso à informação.
Em vez de repetir ideias prontas, os estudantes foram estimulados a problematizar, buscar causas, consequências e propor caminhos de equilíbrio no uso das redes sociais.
Mais do que um embate, o que se viu foi uma troca enriquecedora, em que cada aluno pôde se colocar, ouvir o outro e construir argumentos com base em repertório, lógica e empatia.
Redação como ponte entre o conhecimento e a vida
Essa proposta está alinhada com a visão pedagógica do Colégio Anglo Salto, que entende que formar bons redatores vai muito além de ensinar fórmulas para o vestibular. É preciso, antes de tudo, formar pensadores. Aulas como essa têm como objetivo expandir o olhar dos estudantes para o mundo ao redor, incentivando-os a se posicionar com embasamento, clareza e consciência.
Além disso, o repertório construído em sala é um diferencial importante na preparação para provas como o ENEM e vestibulares em geral. Temas atuais, como o uso das redes sociais, são frequentemente explorados nas propostas de redação, e a capacidade de articular ideias com profundidade e coerência pode ser determinante no desempenho dos alunos.
Pais e responsáveis que valorizam uma educação voltada para a formação integral do estudante podem se orgulhar de ver seus filhos envolvidos em discussões desse nível. O Colégio Anglo Salto compreende que a escola tem o papel de formar cidadãos preparados para o mundo, e isso inclui saber dialogar, respeitar opiniões divergentes e sustentar seus próprios pontos de vista com responsabilidade.
Formação cidadã e consciência digital
Outro ponto importante da atividade foi a abordagem sobre o uso consciente das redes sociais. Vivemos em uma era digital em que o tempo de tela cresce a cada ano e os jovens são usuários ativos de diversas plataformas. Mais do que alertar para os riscos, o colégio acredita que é fundamental educar para o uso responsável.
Ao discutir os impactos positivos e negativos das redes, os alunos passaram a refletir sobre seus próprios hábitos digitais. Perceberam, por exemplo, como o algoritmo influencia o tipo de conteúdo consumido, como a exposição exagerada pode afetar a saúde mental e como é possível utilizar essas ferramentas para fins produtivos, como estudo, divulgação de causas importantes e desenvolvimento de projetos.
Esses aprendizados contribuem diretamente para a formação de uma cidadania digital responsável, um dos pilares da educação contemporânea. Ao aprender a se posicionar com respeito, verificar informações antes de compartilhar, evitar discursos de ódio e usar as redes de forma saudável, os jovens se tornam protagonistas conscientes de sua atuação online e offline.
Um colégio que acredita no protagonismo juvenil
Um ensino que combina conhecimento técnico, reflexão crítica, ética e participação ativa. E é esse compromisso que o Colégio Anglo Salto reafirma em cada atividade. Saiba mais: Redação | Colégio Anglo Salto e Redação no topo do Enem | Colégio Anglo Salto
Como brincadeiras e jogos impulsionam o adolescente
Competências socioemocionais crescem quando o corpo e a mente são desafiados de maneira prazerosa. Em rodas de jogos de tabuleiro, em partidas no pátio, em desafios criativos ou em experiências digitais bem mediadas, o adolescente exercita tomada de decisão, regula emoções e aprende a conviver. O que parece só diversão cria repertório para a vida: atenção mais afinada, memória de trabalho ativa, persistência diante de erros e a noção de que cooperação e competição podem conviver com respeito.
O cérebro adolescente reage com intensidade a novidades e recompensas. Brincadeiras e jogos organizam essa energia em tarefas com começo, meio e fim, estabelecendo metas claras que pedem planejamento, autocontrole e flexibilidade cognitiva. Enquanto o corpo se engaja — correndo, arremessando, encenando, manipulando peças —, circuitos neurais associados à memória, ao foco e à coordenação são estimulados. A sensação de conquista após uma jogada bem executada ou um problema resolvido cria um ciclo virtuoso: o adolescente experimenta o valor do treino e da estratégia e passa a tolerar melhor a frustração, condição indispensável para aprender conteúdos acadêmicos mais complexos.
A dimensão física não se separa da mental. Jogos que envolvem deslocamentos, ritmo e controle motor favorecem postura, resistência e consciência corporal, o que repercute na disposição para estudar e no sono. Mesmo atividades menos intensas, como xadrez, RPG de mesa ou cartas, pedem postura, atenção sustentada e leitura de contexto, desenvolvendo paciência e pensamento antecipatório. Quando a diversão é frequente e equilibrada, o ganho global aparece em pequenos sinais: mais ânimo pela manhã, maior capacidade de organizar o próprio tempo e menor tendência a abandonar tarefas diante de dificuldades.
Emoções reguladas e vínculos fortalecidos
Ambientes lúdicos funcionam como laboratório seguro para testar reações. Vencer sem humilhar e perder sem desmoronar são aprendizagens sociais que se treinam em cada rodada. Regras explícitas, turnos de fala, acordos e combinados ensinam negociação e justiça. Quando surgem conflitos, as desculpas, as reparações e os recomeços fazem parte do jogo — e essa experiência transfere-se para outras situações: trabalhos em grupo, debates em sala, convivência familiar. O humor e a alegria típicos das brincadeiras ainda atuam como antídoto para tensões do cotidiano, reduzindo a sobrecarga que pode vir de provas, redes sociais e exigências externas.
Nesse ponto, a escola e a família ganham um papel de mediação. Nos intervalos, em encontros de fim de semana ou em espaços comunitários, vale observar o que mobiliza cada jovem: alguns se engajam em desafios físicos, outros preferem estratégias silenciosas; há quem brilhe coordenando equipes ou criando narrativas. Identificar essas inclinações ajuda a aproximar o lazer do estudo, convertendo o que o adolescente faz com prazer em ponto de apoio para aprender. “Quando respeitamos a forma como cada jovem se envolve com o brincar, abrimos portas para escolhas saudáveis e para um aprendizado que faz sentido para ele”, destaca Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto.
Jogos como ponte para o conhecimento
A lógica das brincadeiras é a mesma que sustenta boas rotinas de estudo: objetivos claros, regras transparentes, feedback imediato e possibilidade de tentativa e erro. Em jogos de estratégia, o adolescente exercita raciocínio proporcional, probabilidade, leitura de padrões e cálculo de riscos — exatamente as ferramentas que aparecem em matemática e ciências. Em jogos narrativos, a linguagem, a argumentação e a coesão textual se fortalecem a cada diálogo. Em experiências artísticas e de criação, como teatro, música, desenho ou montagem de maquetes, conceitos de história, geografia e artes visuais emergem de modo concreto.
O efeito não depende de um único formato. Uma tarde de jogos de tabuleiro pode treinar atenção seletiva e memória de curto prazo; uma oficina de desafios cooperativos estimula escuta, liderança e empatia; uma partida esportiva fortalece a leitura de espaço, o respeito a regras e a tomada de decisão em segundos. Para muitos jovens, esse é o caminho para recuperar a autoconfiança acadêmica: descobrir que conseguem persistir em algo difícil — um lance tático, uma jogada criativa, uma coreografia — e, a partir daí, transferir a disposição para enfrentar temas escolares exigentes.
Equilíbrio entre telas e experiências presenciais
A tecnologia faz parte do cotidiano do adolescente, e jogos digitais, quando usados com critério, também desenvolvem habilidades. A atenção está, sobretudo, na qualidade da experiência e na gestão do tempo. Jogar on-line com amigos pode fortalecer cooperação e comunicação; criar mapas, programar fases ou construir mods convida à lógica, à criatividade e à persistência. O risco surge quando o tempo de tela substitui por completo experiências presenciais, empobrece o sono ou isola o jovem das relações familiares e comunitárias. Estratégias simples ajudam a equilibrar: acordos de duração, intervalos para movimento, variação de atividades e prioridade para tarefas escolares antes dos jogos — sem transformar regras em punições, mas em combinados compreendidos e, portanto, sustentáveis.
Esse diálogo é mais potente quando parte de uma escuta real. Perguntar quais jogos interessam, por que são motivadores e o que o jovem aprende com eles abre espaço para corresponsabilidade. O resultado costuma ser melhor do que proibições rígidas: acordos negociados respeitam o crescente desejo de autonomia do adolescente e, ao mesmo tempo, protegem saúde e rotina.
Proteção da saúde mental e prevenção de riscos
Rotinas com espaço para brincar reduzem tensão e sentimentos de inadequação. O adolescente encontra, nos jogos, um lugar para testar identidades com menor custo emocional, treinar paciência, perceber limites e reconstruir confiança após falhas. A ausência completa de lazer, por outro lado, aumenta o risco de fadiga, irritabilidade e isolamento. A chamada adultização precoce — quando a vida do jovem é tomada por obrigações e metas incompatíveis com sua etapa de desenvolvimento — costuma apagar o tempo do “gratuito”, aquela experiência que existe por si, sem finalidade utilitarista imediata. Preservar esse espaço não concorre com o futuro acadêmico; ao contrário, sustenta a energia necessária para trilhá-lo.
Sinais de alerta merecem atenção: abandono de atividades antes prazerosas, piora acentuada do sono, agressividade incomum durante jogos, isolamento prolongado ou dificuldade persistente em lidar com frustrações. Nesses casos, a intervenção começa pela escuta e pela reorganização das rotinas, com encaminhamento a profissionais de saúde quando necessário. A brincadeira é aliada, mas não substitui suporte especializado.
Família, escola e comunidade em sintonia
Quando os adultos cuidam do ambiente, as brincadeiras florescem com naturalidade. Espaços acessíveis, regras claras de convivência, tempos protegidos para lazer e modelos positivos de interação dão segurança. Em casa, cozinhar em conjunto, organizar pequenas gincanas, montar quebra-cabeças, improvisar cenas ou planejar piqueniques ressignifica o tempo compartilhado.Em espaços da comunidade, praças, bibliotecas, centros culturais e projetos esportivos ampliam repertórios e aproximam o adolescente de diferentes linguagens. Na escola, momentos de socialização bem-organizados e aberturas para iniciativas estudantis criativas mostram que o brincar não é um “extra”, mas parte da formação integral.
“O jogo é uma linguagem potente porque combina desafio e sentido. Quando o adolescente se vê capaz de progredir em passos pequenos, ele leva essa experiência para outras áreas da vida”, afirma Derval Fagundes de Oliveira. Ele observa que a fala reforça a importância de reconhecer o valor pedagógico do lúdico sem perder de vista o prazer que o sustenta.
Caminhos práticos para uma rotina viva
Uma rotina que acolhe brincadeiras e jogos não precisa ser complexa. O essencial é constância. Breves intervalos entre estudos com uma atividade de movimento, noites temáticas em família, encontros regulares com amigos para jogos de mesa, projetos criativos de fim de semana e a combinação de tempos on-line e presenciais compõem um mosaico suficiente para garantir frequência e variedade. Em vez de metas grandiosas, pequenas práticas repetidas constroem hábito. O adolescente percebe que tem onde recarregar as próprias baterias e aprende a se organizar para manter o que lhe faz bem.
Esse equilíbrio também inclui limites. No calor da competição, surgem frustrações e conflitos; é o momento de reafirmar regras, convidar à pausa e retomar quando o clima melhorar. Com adolescentes, transparência faz diferença: explicar por que uma regra existe e qual efeito tem no grupo inspira adesão mais sólida do que simples imposições. A convivência melhora quando todos entendem que o jogo é por diversão compartilhada, não por humilhar ou excluir.
O que o futuro ganha com o lúdico de hoje
Brincadeiras e jogos ensinam lições que se projetam para a vida adulta: o valor do treino, a paciência com processos, a ética na vitória, a dignidade na derrota e a alegria de construir algo em conjunto. Essas marcas aparecem depois em situações de trabalho e estudo, nas relações e nas escolhas pessoais. Ao sustentar um cotidiano com tempo para o brincar, a família e a escola estão investindo em cidadãos mais colaborativos, críticos e criativos — pessoas que sabem aprender com os outros e celebrar o que se constrói junto.
Para saber mais sobre adolescente, visite https://lunetas.com.br/atividades-para-fazer-na-adolescencia/ e https://blogs.oglobo.globo.com/mae-de-tween/post/pre-adolescentes-precisam-de-tempo-livre-para-brincar.html